quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"Colando música com óculos de chuva"


Olha a beleza da vida bem perto de todos nós, a bossa nova, que transmite todo o amor que há dentro de entranhas emocionais, para nosso próprio ser, que precisa captar sua essência pessoal vista em todos. Um lugar são todos os lugares, pessoas são todos, todos terminam individualmente em sua experiência, idade e local próprio. Quem sabe onde será? De quem continuaremos a nos lembrar?

A vida é uma poesia selecionada, onde podemos encontrar melodia em momentos bons, impaciência nos contínuos. Sentimos toda luz que nos afeta, quando nós mesmos não nos deixamos sem captá-las. Permitamos que o fogo arda nas mãos que não se deixam desvairar toda tempestade gelada lá fora, ali.

Somos pessoas de todas as idades, somos de todos os milênios, séculos, minutos, páginas, textos, palavras. Um soneto pode compor fixamente a rima de uma régua impune e antiga, o que já ficou para traz.

O índio que vive aqui perdeu suas penas, mas o Brasil ainda não cuspiu todos os machos para onde quer que se possa existir. Quem poderia pensar e opinar sobre a vida, quando todos nós apenas analisamos textos históricos, aguarde.

domingo, 4 de outubro de 2009

O Fim do Sexo Está na Coluna Contemporânea!

O fato é bem simples: os hábitos sociais, econômicos e consequentemente políticos, da sociedade atual, influenciam no sexo, ou melhor, na falta dele. Esse poderia ser um texto de alerta quanto aos prejuízos do stress, por exemplo, mas envolve uma concepção ainda mais alarmante: o sistema (todos os já citados) já estão dentro de casa, mais especificamente na sua cama, o que faz do sexo uma coisa cada vez mais sem privacidade moral. É claro que isso parece completamente irreal, mas se os seus hábitos são influenciados diretamente pelos interesses governamentais [e é claro que são, afinal você mora no planeta Terra] isso afeta sua saúde física e mental, a partir daí fica fácil refletir que uma das áreas que sofrem reflexos é o sexo.
Essas influencias vão desde efeitos muito grandes na vida das pessoas, a crise na vida de um bancário, por exemplo, até particularidades aparentemente obsoletas, como o fato de a empresa de cadeiras ter de diminuir os gastos de produção, devido à mesma crise citada, e isso obrigá-la a desenvolver uma cadeira com um design menos próprio para as jornadas em cima de uma cadeira. A reflexão pode ser de que quem tem dor nas costas não vai aproveitar tão bem o sexo quanto quem é "saudavel".
Os hábitos da sociedade contemporânea se apresentam cada vez mais interligados entre si. Quem dera se hábitos consideravelmente negativos afetassem apenas outros fatores e particularidades também negativas, de nossas vidas, assim a humanidade caminharia para práticas ainda mais devastadoras para um conjunto de equilibrio entre práticas aceitáveis e não toleráveis.
Essas práticas/ações já não podem ser individualizadas diante de uma sociedade que segue caminhos semelhantes. Enquanto esses hábitos afetam "áreas" da vida que não representam os chamados [por mim] de assuntos de novela eles são aceitáveis, sendo que a partir daí já se torna algo anti-saúde, o que na sociedade atual é a mesma coisa de dizer anti-ético, afinal se ética já não influencia nem em hábitos que tem relação direta com a saúde, imagine se ainda podemos utilizar essa expressão em um texto como esse.
A importância de levar em conta assuntos como o futuro do planeta, devem causar o mesmo impacto de o futuro da vida sexual de cada um, porque apesar de talvez não percebermos, isso de longe representa um interesse maior na sociedade. E é tolo quem pensa que a questão ambiental, entre outras, não afeta completamente esses pontos individuais. Então se nós não queremos nos preocupar com "todos", não precisamos fazer esforço para nos preocuparmos com nós mesmos, deixemos que o espírito contemporâneo nos devore e depois com o mínimo de dignidade não digamos que nossos avós não avisaram, aqueles velhos.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A música de Heróis da Vida

Os nossos queridos ouvidos podem recorrer a todo tipo de som, voz, sanções, mas quem disse que eles querem apenas estar a uma distância passiva das questões que podem ser ouvidas, interpretadas e expressas de maneiras individuais a partir de análises de cada ser? A sociedade, aquela que diz buscar o que é bom para todos, periódica e absurdamente tem esmagado as alusões dos indivíduos que a compõe. Mas se não fosse assim como estaríamos, como seríamos? Há quem diga que sem fazermos parte da sociedade é irrefutável que não pertenceriamos a um meio social, claro que essa questão não abrange apenas esse ponto óbvio e superficial que até mesmo dogmáticos conservadores aceitariam, mas envolve a questão de busca pessoal, onde esses mesmos dogmáticos se deixam levar pelos conceitos adversos às suas situações de vivência, isso porque o conceito de pessoas e interação que temos é sempre a mesma para todos, mesmo que qualquer um possa dizer que não. É essa liberdade de expressar o que não é real que nos permite nos iludir de que podemos viver somente com nossas puras opniões.
Mas será mesmo uma pena fazer parte de um todo, ser apenas mais um indivíduo que vive a massa? Isso é algo que não se pode compreender. Ou se já dizem ter encontrado a resposta pra isso não pode ser entendido os subtópicos e subquestões que surgem a todo tempo. Essas questões já que não podem ser de um todo resolvidas devem ao menos servir para reconhecermos nossa mera importancia no universo, afinal as respostas às grandes perguntas só não existem porque na verdade não são finalizadas a partir do absurdo adquirido atravéz de conceitos que nunca se sabem de onde vêm. Então basta que as pessoas busquem o que não pode ser encontrado, porque a simples estagnação nesse sentido poderia tornar a raça humana tão deserta, seca de sentimentos como qualquer ser que não se permite influenciar por questões externas, ou meramente se esforça frenéticamente em algo que não faz sentido nenhum e apenas o faz morrer a cada dia que passa. Claro que isso é algo que se passa pra todos, mas quem pode negar que esses dias podem passar de uma maneira melhor ou pior? Ou quem pode dizer quando uma vida foi ou é melhor ou pior? Novamente chegamos a meras perguntas, estas que podem ser, quem sabe, mais importantes do que a complexidade de se buscar respostas.
As pessoas tem a mania de buscar coisas, mas nunca se satisfazem porque ninguém sabe o que realmente busca. Não seria mais proveitoso apenas viver o que já se encontrou? Ou esta seria apenas mais uma inexorável questão? Esperamos, independente da forma que pensemos, que o mundo seja constituido não de pessoas que buscam entender, mas das que vivem. Mas é sombrio lembrar que o mundo não estaria como está hoje se tomarmos como objetivo algo nesse âmbito de vida. Mas, afinal, quem pode garantir que não poderia ser melhor? E ainda, quem pode dizer algo nisso tudo? Eu, você, ninguém.

sábado, 4 de julho de 2009

Necrotério - Aqui

Aquela placa sempre me disse muita coisa, obscuridade, luz, paz. Na verdade ter muito que pensar a respeito sempre anulou qualquer opinião que por alguns minutos eu possa ter formado. Durante o dia, talvez a luz do sol, que principalmente nessa época do ano parece estar com força total, não sei, talvez seja mera impressão causada pela expressão que as pessoas fazem ao observar uma placa que exala trevas em meio a reflexos que talvez nos digam: “Foi melhor assim”, mas enfim, o dia é o período mais confuso e talvez complexo que possa haver para um lugar que diz para quem quiser ouvir: “Venha nos conhecer”, isso porque uma vez conhecido você passa a ter que ser reconhecido, talvez isso seja demais para meros humanos mortais, quem sabe, aliás, mortal é justamente o que nos torna dependentes de sentimentos que me fazem, por exemplo, me curvar quando essa porta abre, afinal, cada abertura que ela sofre é uma porta em mim que se fecha. Depois disso vem a hora de chorar. Chorar também nos faz refletir, somados aos pensamentos que não existem mais, que foram arrancados pelo vento que sai daquela porta, temos uma singular lágrima que se pluraliza com outras muitas que vem logo depois, depois inclusive que é quando já não existe mais o ser porque nessa hora eu já fui com ela. E ela não está aqui, não porque quis conhecer aquela placa, mas simplesmente porque a leu, mas não só leu, a viveu, aliás, não vive mais. E agora que o dia já passou a porta já se fechou, eu paro para ler o que antes não viam os meus olhos, sim, além das palavras que nos fazem pensar o que não pode ser sentido, lido, nem dito, há uma que diz ‘aqui’. E é quando eu simplesmente bocejo e digo... quando em outro lugar minha vida vivenciar os reflexos daquela simples placa então é quando eu posso pensar, mas também já vão ter se passado todos os meus pensamentos e sentimentos, sim, minha vida.