sexta-feira, 15 de outubro de 2010

brasis


o lero de lá não é como o de cá

o papo dali não é entendido a culá

o assunto do lero só pertence a eles

nem o papo diz respeito a nós


quando estive lá, a culá, o lero

me era entendido]

mas o papo eu já deixara pra lá

enquanto estive aqui, só mesmo aqui

fazia sentido]

no fim de tudo é aqui que eu estive

e nem lá nem ali me trouxeram

o que eu queria ouvir

porque o daqui Eles não entendem

e nem mesmo o pertencem

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O que você disser será escrito, mas leia-o primeiro!



Eu concordo com a visão presente nos textos publicados outrora, mesmo que o eu dessa história não seja o eu por trás do sujeito, mas simplesmente o sujeito colocado inadequadamente aqui, ou talvez. Enfim a concordância ainda é a mesma, independentemente do sujeito utilizado, esta a qual aplicada ao sentido de considerar a sociedade atual, em termos bem pouco substancialmente relevantes e complexos, estagmentada em um padrão específico que atinge o ego da sociedade de maneira geral e não individual. Conceitos e valores são adquiridos não mais no seu lugar devido, na criação familiar, mas principalmente nos recursos da sociedade doente que mesmeriza a mente dos então subalternos, atribuindo à visão do indivíduo a visão única geral tomada ou assumida a partir de valores antes considerados supérfluos, como os bens e o capital. O homem, ou a criança que seja, realmente se conforma ou conformou-se com tudo isso ou apenas se vê sujeito aos padrões designados por outros, não se sabe ao certo. Então, o homem não é um mas é apenas parte mínima de um sistema de cópias de um padrão único.

quarta-feira, 21 de julho de 2010



















"When you walk through a storm
Hold your head up high
And don't be afraid of the dark.

At the end of a storm
There's a golden sky,
And the sweet silver song of a lark
Walk on through the wind,
Walk on through the rain
Though your dreams be tossed and blown..

Walk on, walk on, with hope in your heart
And you'll never walk alone.......
You'll never walk alone."

Cantam os torcedores do Liverpool FC em todos os jogos em Anfield Road, a casa do seu time do coração. Essa poderia ser uma simples crítica a pessoas que se demonstram fanáticas por um esporte ou mesmo um texto de algum desses torcedores que morreriam por seu time, mas na verdade não passa de uma complexa análise de um movimento praticado por pessoas que assumem uma ideologia comum.
Tudo começa em 1945 quando Richard Charles Rodgers e Greeley Clendenning Oscar Hammerstei (Oscar Hammerstein II) compõe-a-na. Rodgers era um compositor norte americano que vivia o momento estadunidense com todo o seu vigor, exauria e sugava o máximo do glamour da Broadway, mas foi uma parceria com Hammerstein II na televisão que atribuiu-lhe uma canção de sucesso como nunca poderia ter se imaginado, não por se fazer sucesso mundial ou algo do tipo, mas principalemente por sobreviver ao tempo e continuar sendo uma marca, uma fonte de emoção.
Carousel era o nome do musical para o qual a canção You'll Never Walk Alone foi criada e que perdura até os nossos dias nas vozes de garotos de Liverpool, não os famosos garotos de Liverpool que abalaram os anos 60 e que também estão vivos nas listas de reprodução de pessoas de todas as idades até hoje, com músicas com caracter profundo similar, como Yellow Submarine e I'm only Sleeping, mas de qualquer forma é uma música que não morre promete não morrer nunca.
Várias vozes já a cantaram, há começar pelo mestre Frank Sinatra, então já pode-se somar prestígio à música. Mas falando de mestre, é importante se lembrar que sempre estiveram surgindo mestres. Talvez pode se considerar Richard como um mestre, o mestre da composição de músicas eternas, talvez. Richard aliás, me lembra de Richard Feynman, físico que nesse ano, de 1945, tinha 27 anos e já começava a lecionar na Cornell University, quem foi ele? Um grande percursor da eletrodinâmica quântica. O que é isso? Teoria que descreve os fenômenos envolvendo partículas eletronicamente carregadas, ou seja, tudo a ver com o que está a se comentar, afinal, só prova que os caras eram feras mesmo: Não se entendia Po*%# nenhuma de física dos instrumentos e do que possibilitava-os existir e mesmo assim as cabecinhas deles estavam funcionando e criando a MIL, que privilégio podermos pegar uma vesguinha do restolho desse mundo super criativo. Sim, até me passa certa inveja de Carlos Prestes que podia ouvir tudo isso, Ah, e sim nesse ano ele foi solto da prisão, então... Ah, falando nisso, pô, nesse ano Oscar Niemeyer ingressa no Partido Comunista Brasileiro, quem diria eim, a carinha de velho não define o que as pessoas foram no passado, já diria 'eu mesmo'.
A música foi criada nos EUA e viajou o oceano indo parar na Inglaterra, e mal sabia Hebert Edmond Rhodes, que assumia a prefeitura de Preston, UK, que uma cidade 'ao lado', Liverpool, a receberia de braços abertos e logo abraçaria-a de uma maneira que nunca mais soltaria.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Os filhos do Sol


Prólogo
O tempo nunca foi o mesmo, mas se dissessem que o tempo nada mais é do que simples repetições com certas variâncias, com excessão os chamados "profetas do fim do mundo", aqueles que sempre fazem alarde por qualquer que seja a situação, o mundo nada mais do que continuaria vivendo na mesma. Tudo bem que uma crítica aqui, uma risada ali, um choro em qualquer parte do universo, talvez nem mesmo por isso, mas no fim, a humanidade continuaria vivendo sabendo que tudo o que se faz, se fará de novo, ou já foi feito, dúvida que não importaria para muitos sanar, afinal, eles não o devem ter feito em outro tempo, então isso não poderia ecoar pelo universo em qualquer que seja as direções.
Os feitos da humanidade no decorrer de sua história sempre estão ligados entre si, e essa é uma afirmação muito pesada e comprometedora mesmo no "século" onde dizem que viver é ser livre. Por isso, nem todos poderiam aceitar as coisas como elas simplesmente acontecem, ou melhor, realmente nem todos o fazem em aceitação em suas mentes, o resultado? muitas complicações, tramas infindáveis, infinitas se diria. Irresolvíveis, irresistíveis, como haveria de ser qualquer pensamento de qualquer ser, em qualquer lugar que esteja, em qualquer lugar do espaço, ou da linha que não apresenta nada retilínea.
1123, 457 a.C., 746, 1997. Talvez as datas só fariam sentido se nós tivéssemos estado lá, pensara Phing Meritet. Aliás, sempre foi o que fizera Meritet, pensar. Na verdade, isso sempre o atrapalhou, com excessão das vezes que esse ato apenas não o permitiu que ele obtivesse sucesso em seus momentos atrapalhados. Então, viajar é o que faria, decidira impertinentemente fazer. Impertinente o era, já dizia os seus colegas de todos os lugares em que estivera. Mas, no fim tudo se realizara como planejado, afinal, oa planos sempre foram andar indefinidamente em âmbito de lugar e não de tempo.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Arranjo miscível de essencias inexistentes(ponto)(fecha aspas- sim, as que não se abriram)

Eu já não sei dizer onde está a essencia de uma pessoa qualquer, digo, de qualquer que seja o ser, não que eu já o soubera anteriormente, mas definitivamente, deixando minhas tendências ao muito ineficiente rodeio ao que é devido se comentar, tenho de dizer, eu já estava nesse mesmo estágio, não o de não encontrar a essência alheia, como estava a declarar, mas destaco a minha própria, a qual, claro, nesse caso específico dessa mesma explicação, é que tenho de revelar que não a encontrara. Isso não significa exatamente que eu já a possuo novamente, isso porque seria dizer que eu nada mais teria feito do que retornar ao que já havia feito e realizado antes de surgir em mim o desejo de desenvolver a essência que é a minha atual, ou já fora.
Na verdade, eu tenho muitos planos, e a partir de agora eles vão se realizar. Esses planos são aqueles que somarão a essencia que fazia parte de um plano passado para o futuro com uma essência que já existia. Assim, logo serei mais do que sou, serei mais do que um sapo, ou uma rã, não sei nem mesmo caracterizar-me, então talvez eu me torne um lagarto ou um dragão. Então eu poderia dizer que a minha essência é essa que ainda não existe mas que vai ser a atual no futuro próximo.
Rápidas palavras, de breves pensamentos são os escritos aqui com as minhas patas de dragão dourado...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"Colando música com óculos de chuva"


Olha a beleza da vida bem perto de todos nós, a bossa nova, que transmite todo o amor que há dentro de entranhas emocionais, para nosso próprio ser, que precisa captar sua essência pessoal vista em todos. Um lugar são todos os lugares, pessoas são todos, todos terminam individualmente em sua experiência, idade e local próprio. Quem sabe onde será? De quem continuaremos a nos lembrar?

A vida é uma poesia selecionada, onde podemos encontrar melodia em momentos bons, impaciência nos contínuos. Sentimos toda luz que nos afeta, quando nós mesmos não nos deixamos sem captá-las. Permitamos que o fogo arda nas mãos que não se deixam desvairar toda tempestade gelada lá fora, ali.

Somos pessoas de todas as idades, somos de todos os milênios, séculos, minutos, páginas, textos, palavras. Um soneto pode compor fixamente a rima de uma régua impune e antiga, o que já ficou para traz.

O índio que vive aqui perdeu suas penas, mas o Brasil ainda não cuspiu todos os machos para onde quer que se possa existir. Quem poderia pensar e opinar sobre a vida, quando todos nós apenas analisamos textos históricos, aguarde.

domingo, 4 de outubro de 2009

O Fim do Sexo Está na Coluna Contemporânea!

O fato é bem simples: os hábitos sociais, econômicos e consequentemente políticos, da sociedade atual, influenciam no sexo, ou melhor, na falta dele. Esse poderia ser um texto de alerta quanto aos prejuízos do stress, por exemplo, mas envolve uma concepção ainda mais alarmante: o sistema (todos os já citados) já estão dentro de casa, mais especificamente na sua cama, o que faz do sexo uma coisa cada vez mais sem privacidade moral. É claro que isso parece completamente irreal, mas se os seus hábitos são influenciados diretamente pelos interesses governamentais [e é claro que são, afinal você mora no planeta Terra] isso afeta sua saúde física e mental, a partir daí fica fácil refletir que uma das áreas que sofrem reflexos é o sexo.
Essas influencias vão desde efeitos muito grandes na vida das pessoas, a crise na vida de um bancário, por exemplo, até particularidades aparentemente obsoletas, como o fato de a empresa de cadeiras ter de diminuir os gastos de produção, devido à mesma crise citada, e isso obrigá-la a desenvolver uma cadeira com um design menos próprio para as jornadas em cima de uma cadeira. A reflexão pode ser de que quem tem dor nas costas não vai aproveitar tão bem o sexo quanto quem é "saudavel".
Os hábitos da sociedade contemporânea se apresentam cada vez mais interligados entre si. Quem dera se hábitos consideravelmente negativos afetassem apenas outros fatores e particularidades também negativas, de nossas vidas, assim a humanidade caminharia para práticas ainda mais devastadoras para um conjunto de equilibrio entre práticas aceitáveis e não toleráveis.
Essas práticas/ações já não podem ser individualizadas diante de uma sociedade que segue caminhos semelhantes. Enquanto esses hábitos afetam "áreas" da vida que não representam os chamados [por mim] de assuntos de novela eles são aceitáveis, sendo que a partir daí já se torna algo anti-saúde, o que na sociedade atual é a mesma coisa de dizer anti-ético, afinal se ética já não influencia nem em hábitos que tem relação direta com a saúde, imagine se ainda podemos utilizar essa expressão em um texto como esse.
A importância de levar em conta assuntos como o futuro do planeta, devem causar o mesmo impacto de o futuro da vida sexual de cada um, porque apesar de talvez não percebermos, isso de longe representa um interesse maior na sociedade. E é tolo quem pensa que a questão ambiental, entre outras, não afeta completamente esses pontos individuais. Então se nós não queremos nos preocupar com "todos", não precisamos fazer esforço para nos preocuparmos com nós mesmos, deixemos que o espírito contemporâneo nos devore e depois com o mínimo de dignidade não digamos que nossos avós não avisaram, aqueles velhos.